19 agosto 2007

Gume

Pelo fio da madrugada
vem repleta de frio uma insónia dura
que basta.
Adivinho voltas e mais voltas
suores frios, calores repletos
viagens suicidas pelos recantos da alma
que fica com todos os poros abertos
e olhos de filtros.
Tomara eu ser o condão que acende o lume do sono
e levar assim comigo todos os sonhos possíveis
ao encontro de um só gesto
quando se fecham os olhos
e o corpo no repouso fica a leste.
Tomara eu ser qualquer varinha
que pudesse realizar no imediato os desejos
pintar os retratos, realizar as peças mentais
no palco da carne e pele e suor e sangue...
Tomara eu ser uma cama maligna
que do mal fizesse o melhor dos cenários
um antro perfeito necessário
da riqueza dos indomáveis pecados insaciados.

3 comentários:

Anónimo disse...

Falta de talento natural e escrita rebuscada. Continue a praticar.

Anónimo disse...

Falta de talento natural e escrita rebuscada. Continue a praticar.

Aninhas, Portugal. disse...

CArlos Branco, lembras-te de mim do Blog avalonana? Por onde andas tu? Ainda escreves? Bjs. Ana.