Floresta perdida traz-me de novo
Aos argumentos escondidos no limiar do tempo
Sucumbindo nos ritmos erguendo-se corpo
O sangue abundante que jorra dos fios do meu cabelo.
Atados à liberdade de não querer mais e de sim
Onde te ouço bater no escuro, pelo limiar da porta
Quebramos os espelhos e tornamos a amar-nos
Sopramos com o fôlego dos crepúsculos e dizemos...
ADEUS
Falamos a linguagem dos anjos
E deuses nos tornamos.
1 comentário:
a pintura que fizeste ao teu cabelo, de sangue... quem se atreveria a fazê-la? Só alguém que depois fala em porta e em dizer adeus e no agitar do universo e no crepúsculo.
Dispersar-me na leitura da tua poesia é perder-me num labirinto e tornar-me vulnerável de ser atacado pelas mais ofegantes frases que me atingem como lábios doces e espirituais!
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