Costumava esperar-te
Quando entravas pela janela do meu quarto
Por entre cortinas de nevoeiro
Por entre balas perdidas na luta que eclodia lá fora
Costumava abraçar-te
Quando enleavas os teus dedos pelos meus cabelos
Te dizias saudoso
E teus olhos brilhavam mais que as luzes da noite de Paris
A noite de Paris…
Costumava amar-te
Por entre lençóis de cetim
Bordados antigos feitos pela mão de minha mãe que já partiu
Pelas frestas de meu coração
Costumava acordar-te com o esplendor de um sorriso
Costumava beijar-te num explodir de sentidos
Costumo agora adormecer na noite solitária
Onde antes estavam dois só me encontro eu
Agora não costumo
Faço-o para mim
Apenas
14 agosto 2007
A noite de Paris
por
Flor de Lótus
às
08:53
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